O resultado do laudo pericial do acidente que matou cinco universitários mortos na BR-101, no extremo sul da Bahia, indica que a causa da ação foi o excesso de velocidade. O laudo foi divulgado na quarta-feira (30) pelo Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas.
Segundo a perícia, o condutor do veículo, André Galão, 28 anos, perdeu o controle da direção ao dobrar na curva onde o carro caiu. No momento da manobra, o veículo estava acima da velocidade permitida no local. O DPT informou que Marlonn Amaral, 21 anos, que estava no banco do carona foi arremessado para fora do carro após o mesmo bater em uma árvore. Com o impacto da colisão, o cinto do jovem foi rompido. O laudo informa que a causa da morte dele foi anemia aguda. Os outros quatro jovens morreram afogados no Rio Mucuri, local onde o carro foi encontrado.
Acidente
André Galão, 28 anos, Marlonn Amaral, 21 anos, Izadora Ribeiro, 21 anos, Rosaflor Oliveira, 24 anos, e Amanda Oliveira, 24 anos saíram da cidade de São Mateus, no norte do Espírito Santo, no dia 20 de abril para comemorar um aniversário em Prado, município no extremo sul da Bahia. O desaparecimento dos jovens, que nunca chegaram ao destino, ganhou repercussão nacional. Os corpos foram achados na noite de 24 de abril. O carro onde os universitários viajavam foi encontrado no Rio Mucuri, também no extremo sul baiano. Todos estavam mortos.
Pista
De acordo com o inspetor-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) da cidade de Texeira de Freitas, Liomário dos Santos Filho, se no trecho km 947,3 da BR-101, próximo à cidade de Mucuri, tivesse a presença de defensa, mais conhecida como "guardrail", a morte dos cinco universitários talvez tivesse sido evitada. “A defensa dá segurança maior para evitar que veículos caiam em despenhadeiros, que seja projetado para fora da pista. Se tivesse, é possível que eles tivessem capotado na pista e alguém teria visto. O veículo poderia ter ficado na pista, alguém avisaria”, explica.
FONTE: G1
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