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sexta-feira, 2 de março de 2012

SETE ASSALTANTES DE BANCO PRESOS NO INTERIOR



O Departamento de Polícia do Interior (Depin) anunciou, nesta quinta-feira (1º), as prisões de sete homens – dentre eles quatro soldados da Polícia Militar – que há 25 dias roubaram R$ 600 mil da agência do Banco do Brasil de Ribeira do Pombal. As equipes da Delegacia Territorial daquela cidade e do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras sediado em Juazeiro (Garcif/Juazeiro) recuperaram mais de R$ 200 mil, enterrados em três locais diferentes na região e já devolvidos ao banco.

Segundo o delegado Fábio Ávila, coordenador do Garcif/Juazeiro, mais seis integrantes da quadrilha, alguns deles procedentes de outros estados (como São Paulo e Paraná) e já com mandados de prisão, estão sendo procurados. As investigações apontam que participantes do grupo estão envolvidos nos assaltos às agências bancárias de Cícero Dantas, Cipó, Antas, Canudos e Adustina.

O bando começou a ser desarticulado um dia após o roubo, ocorrido em 5 de fevereiro, um domingo, com as prisões de Rogério Oliveira dos Santos, vigilante da agência bancária, José Nivaldo Rodrigues Silva Conceição, o “Dinho”, Givanildo Jesus de Santana, o “Igor Mecânico”, e dos soldados Luciano Raílton Oliveira dos Santos, Antônio José Coutinho da Silva, Elmo Santos Batista e Jairo Santana Costa, todos lotados na Companhia Independente da Polícia Militar de Ribeira do Pombal.

“Os policiais militares estavam trabalhando de plantão no dia do roubo ao banco”, declarou o delegado Equiber dos Santos, titular da DT de Ribeira do Pombal, que os indiciou em inquérito policial por prática de roubo e formação de quadrilha, juntamente com Dinho e Igor Mecânico, estes mantidos à disposição da Justiça Criminal na 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Euclides da Cunha). Já os quatro soldados se encontram recolhidos ao Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, também à disposição judicial.
Autuado em flagrante por formação de quadrilha e roubo qualificado, o vigilante Rogério, que facilitou o acesso dos comparsas ao banco, está custodiado na 25ª Coorpin. A prisão temporária de todo o grupo, já convertida em preventiva, foi decretada pelo juiz Paulo Henrique Santos Santana, com o apoio do promotor João Paulo Santos Schoucair.

CÂMERAS
Imagens captadas por câmeras de segurança do banco e de monitoramento de ruas próximas à instituição financeira, além de denúncias da comunidade através do telefone 181, ajudaram a polícia a elucidar o roubo, segundo avaliou o delegado Miguel Vieira, coordenador da 25ª Coorpin e cuja equipe auxiliou na investigação conduzida pelos delegados Fábio Ávila e Equiber dos Santos.

Interrogado na Delegacia de Ribeira do Pombal, o vigilante Rogério informou não ter percebido qualquer movimentação estranha na agência durante o seu expediente de trabalho. Ouvido novamente pelo coordenador do Garcif/Juazeiro, admitiu participação no crime, declarando ter facilitado o acesso dos ladrões ao dinheiro. Os outros seis integrantes do bando foram presos sequenciadamente.

A polícia apurou que Dinho, autônomo residente em Ribeira do Pombal, fora contatado dois meses antes do assalto por bandidos de outras regiões para participar da ação criminosa. Coube a ele atrair o vigilante Rogério e Igor Mecânico para o grupo. Responsável pela manutenção da viatura da PM em Ribeira do Pombal, ele se articulou com os soldados Luciano Raílton, Antônio José, Elmo e Jairo, cooptando-os para integrar a quadrilha.

No período entre 15 horas do dia 5 de fevereiro e 4 da manhã seguinte, os ladrões permaneceram na agência bancária e, utilizando maçaricos, conseguiram arrombar os caixas. De acordo com o delegado Fábio Ávila, a partilha do dinheiro subtraído aconteceu em Feira de Santana, cabendo a Dinho trazer para Ribeira do Pombal a parte destinada aos cúmplices que ficaram no município.

Mas antes que Rogério, Igor, Luciano Raílton, Antônio José, Elmo e Jairo tivessem acesso ao dinheiro trazido de Feira, uma equipe policial, comandada pelo delegado Equiber, conseguiu recuperar cerca de R$ 200 mil enterrados por Dinho num sítio e em dois imóveis na zona urbana, um dos quais lhe pertencia.

FONTE: SSP/BA

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