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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

POLÍCIA CIVIL PODE ADERIR À PARALISAÇÃO MILITAR


O movimento grevista da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) começa a ganhar corpo e força. Segundo o comando, apenas 7% da corporação teria aderido à paralisação, que teve início na noite de terça-feira (31), mas, a Associação dos Sargentos e Soldados da Policia Militar da Bahia, decidiu apoiar o movimento nesta quinta-feira (02).

A Aspra também ganhou o apoio de outra categoria, a da Polícia Civil. Segundo Marcos Mauricio, presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), os policiais irão participar de uma assembleia de caráter urgente urgentíssima para analisar a possibilidade de um movimento semelhantes ao militar.

A assembleia está marcada para sexta-feira (03), na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, em Salvador. Ainda Segundo Mauricio, “os objetivos dos PMs são os mesmos dos Civis”. 

O movimento militar liderado pela Associação Aspra, segundo o comando geral da Polícia Militar, não tem legitimidade. Os policiais estão concentrados na Assembleia Legislativa e prometem realizar uma passeata na tarde de hoje. A contração partirá do Centro Administrativo da Bahia (CAB), até o Iguatemi. 

Convocação:

O Presidente do SINDPOC no uso das atribuições que lhe confere, convoca todos os Policiais Civis do Estado da Bahia para participar da Assembleia Geral de caráter URGENTE URGENTÍSSIMA para discutir e deliberar sobre a pauta específica abaixo: Dia 03 de fevereiro de 2012 a partir das 09h na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, sito à Rua Carlos Gomes, 96, centro de Salvador;

Pauta: Avaliação do Movimento Paredista da PM-Ba

Marcos de Oliveira Maurício 
Presidente


Outra associação também já havia declarado, por meio de nota aberta, ser favorável ao movimento reivindicatório. A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA) – FORÇA INVICTA, que é considerada pelo governo, representante oficial da categoria, públicou em seu site "que, há algum tempo, vem alertando a sociedade baiana sobre o clima de insatisfação generalizada que permeia toda a Corporação, sobretudo no desrespeito aos direitos do profissional policial militar e que Governo do Estado não tem dado a devida importância", diz a nota.

Confira na integra:

A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA) – FORÇA INVICTA vem a público informar que, há algum tempo, vem alertando a sociedade baiana sobre o clima de insatisfação generalizada que permeia toda a Corporação, sobretudo no desrespeito aos direitos do profissional policial militar e que Governo do Estado não tem dado a devida importância aos nossos anseios. 

Ressaltamos ainda que não somos favoráveis a movimentos reivindicatórios, com paralisação de suas atividades, sem que antes sejam esgotados todos os canais de negociação. Por conta disso, salientamos que já estávamos em negociação com o Alto Comando da Corporação sobre as nossas principais reivindicações: criação de uma Mesa Permanente de Negociação, envolvendo os representantes das Associações de Oficiais e Praças; reajuste linear de 17,28% retroativo a abril de 2007; revisão no valor do Auxílio Alimentação; pagamento da diferença de GAP; implantação da GAP IV e V para policiais ativos, inativos e pensionistas; atualização do valor do Honorário de Ensino congelado há mais de uma década; pagamento da URV; mudanças no Plano de Carreira; Regime Próprio de Previdência, na forma que dispõe a Constituição Federal; implantação do Subsídio, conforme prevê o § 4º do art. 39 da Carta Magna do País; isonomia salarial entre os integrantes das Polícias Civil e Militar, de acordo com o que preceitua o art. 47 da Constituição do Estado da Bahia; e melhores condições de trabalho.

A AOPMBA espera que o Governo valorize e reconheça o trabalho dos policiais militares abrindo imediatamente um canal de negociação com os representantes das Associações que os representa.

Foto: Roberto Viana // Bocão News

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